quarta-feira, 12 de junho de 2013

Filhote de Barrabás - 5

O animal fedia a formicida, porque tem uma relação nada saudável com a horta da vizinha, a boazuda da região. Cafuringa costumava arrancar rabanetes e trucidar os alface-baby que Nélida plantava e para isso ficava de quatro na calçada exibindo o traseiro na direção da rua. Cafuringa avança sobre Café com violência. Podia não parecer, já que o bicho não demonstrava, mas ele amava o dono protegê-lo de um invasor branquelo não era nada mais que a sua obrigação. "Cafu, caralho, é o Café". O cachorro já havia mordido o antebraço e quase arrancado o nariz do dono, mas ao ouvir a voz inconfundível do dono bradar, parou instantaneamente. Um pouco confuso, Cafuringa cheira o velho amigo e vai embora. Logo o celular de Tenório começa a tocar no meio da bagunça e ajuda o jovem fantasma a encontrar o aparelho.

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