segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

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"Gersa! Caralho! O que aconteceu? Acordei numa vala, todo surrado!" Gérson confirmou que haviam bebido, e muito, no coreto da pracinha. Nisso, nosso herói lembrou que passaram a tarde cantando velhos sambas-canções e escrevendo poemas, o combustível: um conhaque caseiro que a velha Janúaria produzia numa destilaria fedorenta não muito longe dali e que sempre resulta numa diarréia incendiária e uma coceira anal violenta. Gerson contou também que certa altura Eusébio apareceu oferecerecendo bebida em troca de um pouco de trabalho braçal e que mesmo sabendo que seria para o Sete Gangas, Carlos prontamente aceitou - Gérson, mesmo em grande porre, não ousaria se meter com o famigerado terreiro. Assim, Eusébio e Carlos seguiram para o Galo Fêmea. Edér, o balconista, seria o próximo a ser interrogado.

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