sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

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Nesse instante investigou sua chave e papéis. A chave, sabia muito bem para o que servia e agradeceu por não ter-la perdido, já os papéis... Um telefone desconhecido, sem identificação; um verso de um poema inacabado que o fez recordar do litro de querosene que dividiu com seu colega Gérson na tarde anterior. Antes que pudesse ler o terceiro papel, a voz demoníaca da mulata invade a investigação: "chupador de cacete, me dá atenção!" O linguajar da mulher fez Carlos ter a certeza de que era uma puta, das mais fedorentas... Se não lembrava-se dela, não valia a pena saber por que a canalha o conhecia.

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