sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

27

Com um jorro de água quente no rosto, Altair desperta o desfalecido Carlos. O sonho havia sido tão real que podia jurar que a insólita passagem no cafofo de Eusébio era tão real e pertubadora que o banho de sabugueira perdera todo o efeito. Agradeceu por não ter de fato presenciado o pavão usando as partes íntimas do gigante como morada. Aceitou o sonho como premonitório e que senão se acertasse com Eusébio, o mal lhe cairia sobre a cabeça. Agradeceu Dona Vilma e seguiu sua missão, ainda atordoado. Primeiro procuraria o pássaro entre os mercadores, que vez em quando apareciam com uns animais silvestres. Se não tivesse sucesso, pagaria algum molequinho para entrar na mata atrás do bicho e se ainda sim não resolvesse, precisaria viajar algumas horas até uma cidade um pouco distante dali, onde com certeza encontraria o sete-cores.

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