domingo, 11 de janeiro de 2009

11

Notou um vulto o espreitando na penumbra do corredor sem eletricidade. Estremecido, esperou um golpe pelas costas e enfim morreria, livrando-se desta loucura. Mas nada acontece e Carlos, finalmente, está em casa. Tirou os trapos que restaram de seu shorts e camiseta e foi direto para o chuveiro, ligou e, assim que a água marrom inicial se tornou limpa, entrou de uma vez na ducha geladíssima, deu um berro e assim começou a se lavar. Alguém bate na porta.

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