Café caí de bunda na lama e usa os calcanhares para se afastar, ainda sentado, da pequena criatura cor de prata fosca que parecia se espreguiçar no bauzinho. O bicho soltou um guincho e escalou para fora da arca, tossindo um pó prateado fininho. O diabinho olhou com desprezo para Tenório e mergulhou numa montanha de bosta de galinha que havia no canto do galinheiro. Foi a deixa para nosso herói investigar a arca dourada. Uns dobrões de ouro, um dedal antigo com pó de prata, um velho papel quebradiço, que falta fez a escola agora, uma caixinha de osso... Mas antes de abri-la, Café sente uma fisgada na sola do pé: o diabinho estava mamando sangue no furo purulento do prego.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário