segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

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Carlos estava tenso, repentinamente se apaixonou pela pequena ave. Mas se a roubasse estaria fodido ainda mais. O negro e o italiano começar a negociar. Eusébio alegou que Carlos era um imbecil e que seria impossível alguém possuir um Benedito, suando frio. Catzo ficou furioso com a mentira do desalmado, porém pagou 2 pavões para conhecer as aves de Eusébio. Carlos e Rita foram na bota, maravilhados com o zoologico particular do gigante. Apesar da primeira impressão, os colecionadores estavam se entendendo, puseram-se a matraquear sobre todo tipo de ave, como velhos companheiros. Mas o italiano era uma velha serpente, ofereceu o saíra, assim de graça e Eusébio engoliu o ovo. Assim que recebeu a ave, fez um sinal de jóia para Carlos, que enfim estava livre da dívida, porém encantado. Assim que o casal pele e osso estava longe, Eusébio levou o maquiavélico Catzo ao seu viveiro de Beneditos. Carlos e Rita surrupiaram uns pavões, quebrando seus pescoços e levando para o centro, venderiam ao açougueiro por uns merréis e seguiriam sua viagem à Panambu. Carlos ficou feliz, estava livre de Eusébio e Rita já não gritava como antes, se tornando uma boa companhia, ficou excitado pela primeira vez no dia. Ela topou e foram para o quartinho, Carlos ainda pensando no sete-cores.

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